sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Em Lagoa Seca: Complexo Agroindustrial é inaugurado e passa a beneficiar agricultores do Brejo paraibano. Tadeu participou de solenidade

O Brejo paraibano conta, a partir desta sexta-feira (7), com o Complexo Agroindustrial do Campus II da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), inaugurado pela reitora Marlene Alves, que vai beneficiar cerca de 20 mil pessoas de 15 municípios da região, com a disposição de espaço para processamento de carnes, leites, frutas, castanhas de caju e destilados de vinho, vinagre e cachaça e os abatedouros de aves, caprinos e ovinos, de forma que os agricultores brejeiros consigam aumentar sua produção e, consequentemente, seu faturamento com os produtos que comercializa, sem ter a necessidade de recorrer a intermediários.

Nas unidades de agroindústrias também serão oferecidos cursos profissionalizantes para os estudantes e cursos de capacitação para os produtores. Na inauguração, a professora Marlene Alves destacou que é inerente à Universidade atuar no meio social e promover ações que permitam crescimento, desenvolvimento, sendo o Complexo Agroindustrial uma prova do compromisso que a UEPB tem com a melhoria da qualidade de vida do povo paraibano. Ela ressaltou que “a educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces e a rotina universitária deve ser pauta pelos frutos a serem colhidos a longo prazo”. Para a reitora, a obra inaugurada nesta sexta será assimilada e utilizada por várias gerações vindouras.

O prefeito eleito de Lagoa Seca, Tadeu do Supermercado, que participou da solenidade, parabenizou a reitora Marlene Alves pela inauguração de tão grandiosa obra. “Tão grande que não beneficiará apenas Lagoa Seca, mas todas as pequenas cidades da região”, enfatizou Tadeu. Segundo ele, no lugar onde se construía a teoria, agora também se construirá a prática e trará crescimento para todos os municípios de seus arredores. “Podemos dizer que o dinheiro do povo foi mais do que bem aplicado”, destacou.

De acordo com o professor Mário Sérgio, diretor do Campus II, o que é mais importante na Universidade é que ela sempre continua e nunca desiste. “Esse Campus acontece pela resistência. Porque progredir é nunca parar, mas sempre perseverar”. Segundo ele, a universidade tornou possível o sonho de muitas pessoas do campo que buscam a valorização do seu trabalho e que, através desse investimento, terão as condições necessárias para tanto.

As agroindústrias não se destacam apenas pela sua capacidade produtiva. Também chama a atenção como se dará toda essa produtividade. De acordo com Maria do Socorro Bezerra Duarte, membro da comissão de elaboração do projeto do Complexo Agroindustrial, a estrutura é modelo. Cada unidade foi pensada individualmente, tanto no que tange sua funcionalidade como no tocante à segurança alimentar obedecendo todas as exigências de todos os órgãos de controle de qualidade e de vigilância sanitária. “As instalações são inéditas em todo o mundo. Aqui a agricultura familiar é respeitada”, ressaltou.

O Complexo Agroindustrial deve entrar em pleno funcionamento já no primeiro semestre de 2013. No espaço, denominado “Unidade de processamento de carnes, leite, frutas, castanhas de caju e destilados de vinho, vinagre e cachaça da Escola Agrícola Assis Chateaubriand”, foram construídas 12 salas de aula que abrigarão os alunos dos cursos técnico-profissionalizantes e quatro laboratórios. O carro-chefe da Agroindústria são as unidades de processamento, os destilados de vinho, vinagre e cachaça e os abatedouros de aves, caprinos e ovinos.

Além de oferecer o espaço físico, a UEPB vai realizar cursos de capacitação com os produtores e, ainda, criar o Curso Técnico Profissional na área de Agroindústria em nível médio. A partir desta iniciativa, o Campus de Lagoa Seca terá ampliada sua participação e responsabilidade no se que refere ao êxito educacional da região, com a oferta de um novo Curso de Ensino Médio Integrado em Agroindústria.

Da Redação
Com Ascom/UEPB

Nenhum comentário:

Postar um comentário