Desde que foi inaugurado há mais de 20 anos, o Hospital Municipal Ana Maria Ramalho de Lagoa Seca, Agreste paraibano, tem atendido pacientes do município e de cidades vizinhas.
Atualmente, vários profissionais de saúde prestam serviços nas especialidades de ginecologia, obstetrícia, cardiologia, pediatria, clínica e cirurgia geral. O hospital funciona 24 hortas e possui 85 funcionários, dos quais, 26 possuem vínculo empregatício com o Estado da Paraíba (regime de parceria) e 59 são contratados pela Prefeitura Municipal de Lagoa Seca.
O Hospital Ana Maria Coutinho conta com sala de nebulização, sala de urgência e emergência, sala de raio-x e de parto. Vários leitos estão disponibilizados para atender gratuitamente a população que busca diariamente os seus serviços médicos.
Mesmo diante dos poucos recursos repassados pelo Sistema Único de Saúde - SUS - , já que a maior parte dos repasses para manutenção do hospital são realizados pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Saúde, a casa hospitalar de Lagoa Seca busca atender bem a todos os pacientes que chegam no local.
Redução de custos
A nova direção do Hospital Municipal Ana Maria Coutinho Ramalho, em função de ter enontrado inúmeras irregularidades e gastos exorbitantes na manutenção da unidade hospilar, decidiu, em colegiado, reduzir o número de funcionários que, diariamente, fazem suas refeições no local. A medida atingiu unicamente àqueles funcionários que trabalham até 12 horas por turno.
"Para esses, refeições são oferecidas como de costume, ou seja, lanches e café estão disponibilizados a todos os funcionários e prestadores de serviço que executam suas atividades até 12 horas de serviço. Portanto, ninguém está proibido ou proibida de fazer suas refeições. No entanto, entendo que essa medida desagradou algumas pessoas que trabalham conosco, mas, sabemos que elas são necessárias para o bom funcionamento do hospital", diz Nininha, que, não descarta a possibilidade de muitas pessoas distorcerem o fato, levando tudo isso para o campo político. "Isso, não nos preocupa", afirma.
Para a diretora administrativa, Maria do Carmo (Nininha), essa medida foi necessária, pois havia algo de anormal acontecendo no hospital municipal. "Muitos funcionários que trabalham menos de 12 horas deixavam de se alimentar em suas residências para fazer suas refeições aqui. Assim, era no café da manhã, no almoço e no jantar. Para se ter uma ideia, o consumo de carne semanal era de mais de 70 kg. Do jeito que estava, tudo isso acontecendo de forma abusiva, a qualquer hora ia faltar alimentos para os pacientes e aqueles que trabalham plantões de 12 e 24 horas", esclarece Nininha.
Outras distorções e irregularidades persistiam no Hospital Municipal Ana Maria Coutinho, como por exemplo, funcionários concursados que não davam plantões, mas pagavam a outra pessoa - sem vínculo nenhum com a casa hospitalar - para permanecer no local sem fazer nada. Isso era um absurdo; como pode um gestor admitir tal situiação, indaga Nininha. "Vamos moralizar tudo que existe de equívocos no hospital para assim prestarmos um bom serviço a comunidade", conclui a gestora do Hospital Ana Maria Coutinho.
Geovaneto: em breve, a face do 'santo' virá à tona
Para o secretário de Administração da Prefeitura de Lagoa Seca, Geovaneto Vilar, essa onde de denuncismo que recentemente vem aparecendo na imprensa, não passa do inconformismo daqueles que perderam a 'boquinha' e não engoliram ainda a vitória de Tadeu. "Essas pessoas ainda não desceram do palanque e trabalham um jornalismo parcial, quando não buscam ouvir a outra parte em questão, criando com isso factóides, na simples tentativa de gerar pânico no povo", diz.
Vale lembrar que estamos trabalhando bastante, ao mesmo tempo que estamos encontrando os problemas deixados pela gestão passada. Logo logo iremos mostrar a verdadeira face de quem se mostrava tão "santo", conclui, Geovaneto Vilar.
Da Redação
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