O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o entrevistado deste domingo no programa "É Notícia", da Rede TV.
Mostrou-se bastante propenso a uma reaproximação com o ex-presidente Lula, especialmente quando o apresentador, Kennedy Alencar, perguntou:
O senhor e o Lula não poderiam se unir, por exemplo, para pressionar em conjunto por medidas importantes, como a reforma política, uma política de combate às drogas e a questão do aborto, por exemplo.
FHC - Nessas áreas, eu acho que cabe. Ele sabe qual é meu pensamento, deve ser público. Uma conversa de interesse nacional, não precisa ser secreta.
Kennedy - Ou essa coisa de ele ser um líder político do PT e o senhor ser um líder político do PSDB vai impedir que possam abraçar juntos algumas causas?
FHC - Do meu ponto de vista, não. Eu gostaria e já expressei isso. Agora mesmo vai vir uma campanha sobre educação, vamos todos falar sobre a necessidade de melhorar a educação, acho que é importante. Em certas circunstâncias, cabe. Eu acho que no terreno do Estado a gente pode conversar, deve conversar. No terreno eleitoral, não. Aí cada um tem seus interesses. E na visão da democracia ou mesmo da economia pode haver diferenças. Você mencionou uma questão que para mim é muito importante que é a reforma eleitoral. Essa reforma só pode ser feita se houver previamente a eleição, um acordo.
Kennedy - Fica o convite, então, do É Notícia para fazer a reforma política.
FHC - Está convidado desde já. Não tenho dúvida.
Kennedy - No Instituto Fernando Henrique ou no Instituto Lula.
FHC - Eu não tenho dúvida.
(Colaboração de Bia Sant’Anna)
Mostrou-se bastante propenso a uma reaproximação com o ex-presidente Lula, especialmente quando o apresentador, Kennedy Alencar, perguntou:
O senhor e o Lula não poderiam se unir, por exemplo, para pressionar em conjunto por medidas importantes, como a reforma política, uma política de combate às drogas e a questão do aborto, por exemplo.
FHC - Nessas áreas, eu acho que cabe. Ele sabe qual é meu pensamento, deve ser público. Uma conversa de interesse nacional, não precisa ser secreta.
Kennedy - Ou essa coisa de ele ser um líder político do PT e o senhor ser um líder político do PSDB vai impedir que possam abraçar juntos algumas causas?
FHC - Do meu ponto de vista, não. Eu gostaria e já expressei isso. Agora mesmo vai vir uma campanha sobre educação, vamos todos falar sobre a necessidade de melhorar a educação, acho que é importante. Em certas circunstâncias, cabe. Eu acho que no terreno do Estado a gente pode conversar, deve conversar. No terreno eleitoral, não. Aí cada um tem seus interesses. E na visão da democracia ou mesmo da economia pode haver diferenças. Você mencionou uma questão que para mim é muito importante que é a reforma eleitoral. Essa reforma só pode ser feita se houver previamente a eleição, um acordo.
Kennedy - Fica o convite, então, do É Notícia para fazer a reforma política.
FHC - Está convidado desde já. Não tenho dúvida.
Kennedy - No Instituto Fernando Henrique ou no Instituto Lula.
FHC - Eu não tenho dúvida.
(Colaboração de Bia Sant’Anna)
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